Por que sem indicadores não há gestão eficaz

Muitas empresas acreditam que “sentir” o negócio é o suficiente. Mas na prática, sem dados, não há como corrigir rotas nem tomar decisões consistentes. Indicadores são o GPS da gestão moderna.

5/8/20241 min read

Indicadores
Indicadores

Peter Drucker dizia: “O que não se mede, não se gerencia.” E Vicente Falconi complementa: “O verdadeiro poder vem de atingir metas.”
Essas frases resumem o princípio essencial da gestão por resultados: sem indicadores, não há controle — e sem controle, não há melhoria.

Indicadores (ou KPIs) não são apenas números. Eles representam o compromisso entre a estratégia e a execução, entre o planejamento e o chão de fábrica. São eles que traduzem a performance em linguagem objetiva.

Empresas que medem corretamente seu desempenho sabem onde estão perdendo tempo, dinheiro e energia. Aquelas que não medem, vivem apagando incêndios e culpando fatores externos.

Na logística, por exemplo, o simples acompanhamento de três indicadores — nível de serviço, tempo de ciclo e acuracidade de estoque — pode reduzir custos em até 20%. Já no financeiro, monitorar margem líquida e giro de caixa evita decisões baseadas em “achismo”.

Mas atenção: medir é diferente de monitorar.
Medir é coletar dados; monitorar é agir sobre eles. Um painel bonito de BI nada vale se não gerar decisões e metas de melhoria. É aqui que a cultura Falconi entra: definir metas claras, acompanhar sistematicamente e corrigir desvios.

Ao implantar indicadores, comece pelo essencial:

  1. Defina metas alcançáveis, mas desafiadoras.

  2. Acompanhe diariamente e discuta resultados com a equipe.

  3. Corrija desvios imediatamente — sem buscar culpados.

  4. Revise o sistema periodicamente.

Em resumo: indicadores não são planilhas; são bússolas de futuro.